quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sunset Mirror

Gosto de imaginar a metrópole como o espelho do mundo.
E paradoxalmente é quando as multidões desaparecem do frio, aquelas mesmas que desconhecem os truques da cidade, os recantos nas horas improváveis, que Londres se revela na sua rebeldia e esplendor o espelho do mundo.
É preciso saber que junto ao rio, nas margens do South Bank, não há um pôr-do-sol convencional. Aqui, o fascínio sente-se de costas para o sol, vive-se de reflexos e céus muito nublados.
Aqui, na margem sul, os grandes momentos são transportados pelas sombras arrastadas e pelas luzes oblíquas de um fim de tarde que se prolonga, muito para lá do sol ser escuro.
É apenas preciso conhecer e ter fé de que vai haver sol no fim do dia, mesmo que ele nasça apenas para se por.
E assim aconteceu no Domingo passado.
Sunset Mirror
































































Sem comentários:

Enviar um comentário